segunda-feira, abril 16, 2007

Diário de viagem - 3

Oi gente! Pra encerrar, a terceira parte do diário de viagem. Nada de ficarem caçando pelo blog a fora as outras partes, clique naquele link escrito "viagem" debaixo do título e você irá para uma página com as três postagens.
Bjins!

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20/02


8h31min: Chegamos à praia. O calor está de rachar. Resolvemos dar uma volta para tirar fotos antes do Sol estar forte. Encontramos um mini-caranguejo verde, quase fomos atropelados por um bote e subimos numas pedras. O cheiro delas é horrível, já que as pessoas parecem usar as moitas para o nº 2, mas a paisagem é magnífica. Tem um ponto em que você vê só um pedaço de um conjunto de rochas e céu e mar brilhante no resto. Combinamos de voltar à tarde.
9h24min: Voltamos. Estávamos sentados há pouco quando um caranguejinho começou uma saga de fama e terror. Saído sabe lá de onde, ele assustou a Néia, passou no pé da mãe, que voou para trás, passou no meu pé e se enfiou debaixo da mesa. Não gritei quando senti aquelas cosquinhas no meu pé, mas isso não quer dizer que sou durona, eu só não sabia o que era. Com as respectivas câmeras na mão, Eduardo e a mãe começaram a tentar fotografá-lo, mas o bichinho era realmente arisco. Enfiou-se debaixo do monte de chinelos, que deve ter achado que era um monte particularmente colorido de pedras achatadas. Na hora das fotos, ele até ficou quietinho, o danado. Deixamos o nanico em paz sob o chinelo da Pat e fomos para a água, mas nem tudo estava terminado ainda...
9h52min: Estamos na água. Está quente, mas o mar parece uma pedra de gelo! Aproveitem bem, mas sem me esquecer das áreas ardentes em torno do biquíni.
10h47min: Voltamos à barraca para lagartear. A mãe e o padrasto da Vivi apareceram (moram em Cachoeiro do Itapemirim), então me auto-exilei para uma canga no chão. Aproveitei para projetar mais ambigramas e para brincar com a areia, coisa que não tinha feito até então. Minha “obra-prima” foi a frente de um casebre em baixo-relevo. Falando assim, até parece que tinha algo de artístico, mas foi só tapeação.
11h06min: A saga do caranguejinho continua. O Eduardo mostrou o buraquinho onde ele se enterrou, de onde mexia uma areinha de vez em quando. O desalmado do Mateus desenterrou o coitadinho, que saiu correndo para outra mesa. Assustou uma dona e foi para baixo do pé de um homem sentado, que nem se tocou da presença dele. Quando o homem mexeu o pé, ele passou por uma família, que passou a tentar fotografá-lo. Vivi também quis uma foto. Cansado da perseguição dos paparazzi, ele foi se refugiar na toalha rosa-choque de uma moça. Ela e a parceira do lado quase venceram no pulo os cerca de 100 metros até o mar. Só faltava a foto da Vivi, mas o caranguejinho não queria mais saber dessa exposição de sua imagem. Fugiu para uma moita. Lá, Vivi conseguiu sua foto e o pequeno astro, seu sossego.
13h37min: Caí no mar rapidinho para me despedir. O Sol realmente está rachando. Para andar na areia, só mesmo como nosso amigo fotogênico: nas pontas dos pés e bem rápido.
14h20min: Os vendedores de lembrancinhas feitas de conchas não param de passar. Mamãe finalmente comprou seu suspirado conjunto musical de sapos.
17h26min: Já tomamos banho, almoçamos, batemos papo e tomamos sorvete. Mateus e eu jogamos duas rodadas de sinuca, mas sem aquelas regras de tirar bola da mesa, pra render (a R$0,50 a ficha...). O primeiro jogo, perdi com quatro bolas na mesa e levei um século para encaçapá-las, mesmo jogando sozinha. O segundo, perdi também, mas só com duas bolas. Foi divertido. O povo agora está vendo filme. Está escurecendo e eu quero ver quando vamos tirar fotos...
20h37min: Só agora vamos sair. Fotos, necas. Fomos abastecer e tomar uns sorvetinhos. O Paulo está doido para chegar em casa e comer pão com a carne que sobrou do churrasco, tanto que ele foi direto pra casa e só minha família ficou para andar pela praia (os meninos querem tentar pegar um caranguejinho, como o Eduardo fez naquele dia). Pobre Paulo! Acabou se esquecendo que eu é que estou com a chave do quarto onde está a carne... Heheee! Pat e eu aproveitamos e escrevemos nosso nome na areia para fotografar e usar de imagem de exibição no MSN.
23h42min: Direto pra cama!

21/02

6h: Fomos acordados. Não quero acreditar que seis horas já chegou!
7h30min: saímos com atraso. Pelo pai, sairíamos às seis, mas o Paulo foi irredutível, o que lhe valeu o apelido de “noiva”. As últimas visões do mar foram lindas. A essa hora, ele é bem mais azul que na hora em que chagamos, dia 16.
Não muito tempo depois: passamos pelo “O Frade e a Freira”. De perto, até vi o frade, mas a freira...
11h08min: O pai deu a idéia de cortarmos caminho passando por Miraí e Cataguases. Vimos o estrago causado pelo rompimento daquela barragem: barro, barro e mais barro vermelho. As paredes das casas ainda estão sujas, plantações ainda estão cobertas e o rio parece ter só barro no lugar de água. Depois dessa desolação, entramos em uma estrada de paisagens particularmente bonitas, apesar dos buracos.
11h44min: Em Miraí, erramos o caminho e fomos na estrada oposta à que deveríamos ir. É esburacada, mas é linda! Quando passamos por uma placa indicando Sebastião da Várzea Alegre, o Lucas em um carro e o Eduardo no outro começaram a achar que havia algo errado. Viramos de volta para Miraí e pegamos a estrada certa. Apesar da fome, perda de tempo e combustível, etc., a estrada é tão linda que, para mim, compensou.
13h10min: Paramos em Cataguases para almoçar. O Hotel Villas é lindo. É uma construção colonial e, lá dentro, os relógios são de pêndulo, tudo é de madeira escura e tem uma cristaleira num canto. Até a luz é mais fraquinha, para acentuar o ar antigo do self-service. Ah, claro, o mais importante: a comida é boa. Tem doces mineiros e essas coisas.
14h05min: Daí por diante, a viagem transcorreu sem percalços. A rodovia José Calixto Costa (vulga “Estrada do Hélio Costa”) também tem umas paisagens bem bonitas. Essa Minas Gerais tem uns rincões muito lindos escondidos por estradas esburacadas e cheias de curvas. Ainda quero fazer uma viagem por esses lugares bonitos assim munida de uma boa câmera fotográfica e sem homens desesperados para chegar e mulheres eternamente apertadas para fazer xixi.
16h25min: Chegamos em casa. O Jimmy ficou doido, a camisa da Vó Nenega serviu e eu estou exausta. Estou três tons mais morena, cheia de espinhas e muito satisfeita. Pro banho e pra cama!

Coisas que não gosto em praias:

1 – Cerveja
2 – Água de coco
3 – Churrasco
4 – Camarão
5 – Peixe
6 – Ostra
7 – Caranguejo (para comer)
8 – Insetos
9 – Música alta, principalmente Axé, Pagode e Funk.
10 – Bronzear
11 – Areia por todo lado
12 – Queimaduras de sol

Coisas que gosto em praias:

1 – Sorvete barato
2 – O barulho do mar
3 – Caminhar na areia
4 – Sentir o mar batendo nos pés
5 – As paisagens
6 – O calor
7 – Poder tomar banho gelado
8 – Catar conchinhas
9 – Artesanato com conchas
10 – Céu muito estrelado
11 – Entrar no mar

6 comentários:

Anônimo disse...

Ow, deixa o papai ficar sabendo q vc saiu escrevendo coisas da praia... hihihihihihihihi

Mas até que ficou doido, principalmente aquela parte em que a gente quase cai e uma segura na outra, kkkkkkkkkk.

Bjão

:************

Unknown disse...

Olásssss.
Eu fui elndo imaginando as cenas,desde vc's com o caranguejo,o Marcos pontes chamando o paulo de noiva,q q isso,dei pala aqui.kkkkkkkkkkk


Bjooooooooooooooooossss e abraços!!!

Anônimo disse...

Doidera como vc lembro disso tudo?
eunem lembro de algum caderno de anotação.

Anônimo disse...

Eu estive lá nestes momentos emocionantes deste Diário de Viagem.
Para quem duvide isso tudo aconteceu mesmo.

Só você mesmo pra lembrar disso tudo.
Abração!!!!!!!!!!!

Anônimo disse...

Eeeeeei Dri, que perigo viajar com vc, nao esquece nada e ainda me denuncia pro seu pai(VISA).Ja havia me esquecido de varias coisas, foi bom relembrar.bjao

Agnes Mirra disse...

Muito legal!!!! Adorei!!!

Beijos Agnescos...