quinta-feira, março 27, 2008

Vamos brincar de bandeirantes?! \o/

# O que acontece quando Strix quer brincar?

# O texto é velhinho, mas não postei aqui, e é um crime que eu não poste coisas da loirinha aqui. Se bem que talvez fosse melhor postar esse texto no blog d'O Conservatório... Ah, deixa pra lá. =p

# Aí vai!



Os bandeirantes do Conservatório


A floresta era sombria, talvez pelo grande número de árvores, todas muito próximas umas das outras. A Natureza luxuriante pedia para ser desbravada.


Em uma clareira dessa floresta, o bravo bandeirante, incapaz de se mover, lança seu brado...

_SOCORROOOO!



_Que gritaria é essa, Derek?

Quando Strix ia visitar o Conservatório, Diego juntava suas revistinhas e se trancava no
banheiro. Daquela vez, porém, os gritos de Derek acabaram por despertar sua curiosidade. Afinal, o garoto agüentava calado todas as torturas... ou melhor, brincadeiras... a que Strix o submetia.

Aparentemente, daquela vez, a loirinha tinha se superado. Derek estava amarrado dos pés à cabeça ao encosto de uma cadeira da sala de estar, de pé e sem conseguir se mexer.

_Ah, Diego, é você... Pode me soltar?

_Ora, tenha dignidade! Você é um vampiro, arrebente as cordas.

_São aquelas cordas mágicas, que anulam poderes.

_Onde a Strix consegue essas coisas?

_Sei lá.

_Mas... Por que ela amarrou você?

_Foi o seguinte: estamos brincando de bandeirantes que procuram esmeraldas em Minas Gerais. A Strix é o Fernão Dias e eu sou o filho dele. Estávamos explorando a floresta, caçando, procurando esmeraldas e tal. Então, de repente, a Strix disse que tinha ouvido um ruído estranho e entrou por uma das salas de aula. Esperei um pouco. Quando fui olhar o que tinha acontecido, ela saiu de lá toda pelada, com o rosto pintado e uma corda na mão. Estava gritando que era uma tupinambá ou algo parecido. Isso não me cheirou bem. Tentei correr, mas ela me laçou pelo pescoço e me derrubou. Me puxou até aqui e me amarrou no encosto da cadeira. Como se não bastasse, começou a dançar em volta da cadeira, falando que ia me cozinhar. Depois, disse que ia buscar umas ervas na floresta e sumiu. Isso já faz um tempo, por isso, comecei a gritar.

_Essa garota tem sérios problemas... E que nó é esse?

Intrigado com o modo como a corda estava cruzada, Diego puxou uma das pontas do nó. Imediatamente, Derek soltou um gemido.

_Você apertou mais!

_Tô fazendo o que posso! Nunca vi um nó doido desse!

_SOLTE MEU FILHO, SELVAGEM MALDITO!

Diego e Derek levaram um susto. Strix surgira na porta da sala, apontando uma arma de água para Diego. Pelo menos, pensou o garoto, estava completamente vestida. Usava um chapéu e dois cintos masculinos cruzados no peito, imitando cartucheiras.

_Você ficou doida, menina?!

_BANG!

Ao “bang” se seguiu um esguicho da arma. Diego sentiu uma ardência ao ser atingido e um cheiro esquisito, que parecia ser...

_Alho?! Strix, você sabe que eu sou alérgico a essa porcaria...

_Estou dizendo para se afastar do garoto, ou vai comer chumbo da minha escopeta! Bang! Bang! Bang!

Enquanto dava novos esguichos de água com tempero, Strix foi se aproximando de Diego, que saiu correndo pela porta, tentando se desviar das rajadas. Seu rosto, que recebera a primeira carga, já estava vermelho.

_Vou contar para o seu pai!

_Isso! Fuja, pagão dos demônios! _ela ergueu os punhos para ele. Vendo que sumia no corredor, virou-se sorridente para Derek. _Está livre, meu filho.

Ela apenas puxou uma ponta da corda e o nó se desfez imediatamente, libertando o garoto.

_Como você fez isso?!

_É o nó do salteador, lembra? Um dos nós de escoteiro que o Lucius ensinou pra gente. Alôô? Uma ponta aperta o nó e a outra o desfaz, é fácil. Quer que eu demonstre?

_Já demonstrou, obrigado.

_Então vamos continuar a bandeira? Vou pegar essa corda, pode nos ser útil se os selvagens atacarem de novo.

Strix enrolou a corda e pendurou no ombro. Saíram andando pelos corredores sombrios do Conservatório, examinando o chão à procura de “esmeraldas”. Derek estava muito pensativo. Em certo instante, tomou coragem e abordou a irmã.

_Strix... Digo... Papai... Me responde uma coisa.

_Claro. O que é?

_Enquanto eu estava amarrado, lembrei do que a professora falou a respeito de bandeiras e bandeirantes e fiquei com uma dúvida... Fernão Dias não foi aquele cara que enforcou o próprio filho, por ter feito parte de uma rebelião da tropa?

Strix olhou para ele, para a corda no ombro, e a atirou para o lado com um sorriso amarelo.

_Estraga-prazeres!

segunda-feira, março 17, 2008

O fantasma da tendinite

# Quem mandou digitar demais? Agora, güenta! u_u

# O excesso de trabalho na faculdade dos últimos tempos, aliado com meu vício de escrever, acabou desencadeando uma dorzinha chata na mão esquerda que ameaçou virar algo mais sério.

# Tem um bocado de textos velhinhos que não postei aqui (preguiiiiiça!), mas, por ora, deixo vocês com as novíssimas tiras do Bram e do Vlad, que você encontra nesse link:


http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=44961404&tid=2588072289563240187&start=1


# Rita, muito obrigada por ter criado a comunidade. ^^

# Se você não tem orkut, pode ver no meu photobucket, mas ele é um pouquinho mais bagunçado. xDD


http://s236.photobucket.com/albums/ff209/adrianastrix/

quinta-feira, março 06, 2008

Zero dá as caras

# De vez em quando, escrevo fantasia também. :D

# Depois de ter escrito "O livro de Ezanyan", conto de fantasia não muito curto e não muito longo, que vocês podem ver
aqui, o Zero volta num mini-desafio proposto pela Rita com o tema "espada".

# Qualquer dia, juro que termino "Os Quatro Tiranos", o livro onde o rapaz aparece. Pena que tenho outros 44 projetos na fila... =3


A nobre arte da negociação
*
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Depois de vagar por alguns dias com comida escassa e quase nenhum descanso, tudo o que Zero queria era uma boa noite de sono. Entrou na pequena estalagem e pediu um quarto e uma refeição.

_A refeição custa duas ryanitas _disse o dono, com indiferença.

_O QUÊ? Posso comprar a mesma refeição por um quarto desse preço em qualquer cidade vizinha!

_Podemos chegar a um acordo usando a nobre arte da negociação _a expressão do homem ainda era de desprezo total pelos demais seres vivos.

_Certo _Zero concordou, agastado. _Vamos negociar.

Ele tocou o cristal que parecia estar preso à carne de sua mão esquerda e fez uma espada quase de sua altura se materializar na mão direita. Colocou-a sobre o balcão.

_Dou meia ryanita nesse prato e quero algo para beber acompanhando _disse.

_Logo soube que era um fino negociante, senhor _o estalajadeiro se desmanchou em sorrisos. _Tome seu prato, senhor, e a bebida é por minha conta.