terça-feira, novembro 13, 2007

DEZ ANOS DE EDUARDO!!!!

# Cuméquié? Eu só tinha postado UM continho com o Eduardo?!
# Pois vou tirar o atraso! Ainda mais esse ano, que ele completa dez aninhos de existência! \o/
# Aqui vão dois continhos rapidinhos desse coiso! ^^ Vou preparar um texto com o histórico dele ao longo desses dez anos pra postar aqui. Meu primogênito merece. =3
# Adoooro o nome Eduardo. =3 Mas só eu (e talvez mais algumas pessoas) realmente sei de onde tirei o nome e a inspiração pra esse peste. ^^

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Espírito natalino


Era véspera de Natal. D. Iolanda foi visitar sua amiga, Cecília, e seus netinhos. Debaixo do pinheirinho todo decorado, Eduardo estava deitado de bruços. Ora olhava para a árvore, com um ar sonhador - quase romântico - ora escrevia algo num papel pautado.

Enternecida, ela ajoelhou-se ao lado dele.

_Escrevendo para o Papai Noel, querido?

_Eu? Estou passando a limpo um algoritmo que, aplicado aos atuais programas de cálculos avançados, pode reduzir em 15,7% o tempo de resolução de uma equação linear de grau igual ou maior que nove. Tive a idéia vendo as ramificações das folhas desse pinheiro artificial.

D. Iolanda arregalou os olhos. O garotinho balançou a cabeça e comentou, com indulgência:

_Papai Noel... Esses adultos acreditam em cada coisa!


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Ensinando uma lição


O professor estava cansado de ser esculachado por aquele pirralhinho em sala de aula. Tinha certeza de que ele levava anotadas aquelas curiosidades só para se passar por esperto. Queria dar uma lição nele de qualquer jeito.

A oportunidade logo surgiu. Viu Eduardo andando meio atarantado pelo corredor e parou-o.

_Que bom que encontrei você, Eduardo. Quero fazer algumas perguntinhas.

O menino olhou-o, surpreso, mas não disse nada.

_Primeira: qual a raiz quadrada de 15642234?

Olhos arregalados.

_Segunda: quero que me cite fielmente as cem primeiras da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.

Os olhos começaram a se encher d’água.

_Terceira: quero que me explique a refutação que alguns físicos apresentam para o paradoxo dos gêmeos, de Einstein.

Em um dos olhos, a lágrima escorreu de vez.

O que foi? Você não é o senhor sabe-tudo? O que tem a me dizer?

_DANIEEEEEEEEEEL!!!!!!!!!!!!!

O grito veio do fim do corredor. Uma cópia exata do garoto que o professor interrogava vinha andando, olhos entreabertos e braços estendidos.

_Devolva meus óculos, sua peste! Eu já disse que minha miopia é forte!

O garoto de óculos arrancou-os e saiu correndo com uma risadinha, piscando muito. O professor continuou estático.

Gêmeos!

Enganado pelo truque mais infame da literatura!

O professor desanimou. É duro quando até o autor está contra a gente.

domingo, novembro 11, 2007

Como não postei antes?!

# Gentem! Estou completamente viciada em fazer avatares no TekTek.org, um site que dá a opção de você fazê-los para um jogo de RPG, creio que se chama "Gaia on-line" ou algo assim.

# Não sei como não postei antes no Corujando os que já fiz. Vocês irão ver vários conhecidos nessas coletâneas abaixo... O da Strix está antes,
nesse post.

# Clique neles para ampliar e ver melhor. =3

# Essa foi a primeira leva, fiz de uma tacada só. Lembram-se do Alê e da Rosa? E da Cristina e do Diego, lá do
Conservatório? Não me digam que nunca viram o Eduardo e o Daniel! Ou a Lídia, o Ítalo e o Victor, os heróis da Trilogia Harvey! =3 Já a Aurora e o Lequinho, eu perdôo. Ela só apareceu uma vezinha no Adorável Noite (e faz tempo!) e ele... Ele é o centro de uma fofoca maldosa sobre uma possível traição do D pela Strix, com o MacGyver!



# A Ana e o "neblina" (sem nome ainda, é mole? :PPP), a Ashley e o Brian (ele ainda aparece ^^), e o Robin e a Kasami, lembram?


# E, por último, mas não menos importante, o Derek e a Serena (nem dá pra pôr links pra eles, pelo amor de Deus!), o Ozzy (ainda tem outra dele vindo por aí!), o Auguste e o Charlie (a.k.a. Lord Grayville, visitem O Conservatório aqui) e o Cris, meu primeiríssimo e adorado detetive de olhos verdes. =3 É, tenho MESMO uma tara por ruivos. :P


# Uou! Nunca falei com tantos links, antes! \o/ Tou pegando a mania do JMC... :P

quinta-feira, novembro 08, 2007

Um pouco de melancolia

# Oiês!

# Saí totalmente da minha esfera de criação para fazer um FC (ficção científica). Esse é um fragmento do primeiro capítulo de algo que está rotulado como DNA, provisoriamente. Apresento-lhes Ashley. ^^

# Qualquer hora, ela volta. :D






Sob a bruma vermelha




Esse é o nosso mundo... O que é demais nunca é o bastante...
Teatro dos vampiros – Legião Urbana



“Atrasada para o trabalho. De novo.

É impossível acordar no horário quando faço jornada dupla.
O movimento nas ruas já é grande. Gente apressada que nunca olha para trás ou para os lados. Às vezes, tenho-lhes piedade. Às vezes, os odeio. Na maior parte das vezes, nem os vejo. Hoje, por exemplo.
Não devia ter assistido àquela série de filmes do século passado. Torna-se difícil aceitar essa noite vermelha e opaca, essa Lua laranja de brilho leitoso. Bom Deus! Fez-me mal ver antigos estudiosos falando sobre um “aquecimento global” com rostos sérios e preocupados. Quanta ingenuidade! Será que não foram mesmo capazes de prever que ele era apenas o início de algo bem mais terrível, o resfriamento global? Antigamente, os gases estufa não deixavam o calor sair. Foi só uma questão de tempo até se formar essa maldita bruma, que não o deixa sequer entrar. Seremos extintos como os dinossauros. Não. Mais estupidamente que os dinossauros, já que a bruma vermelha é obra nossa, e só nossa.
Droga de semáforo. Não importa o quão informatizados eles sejam, sempre se abrem momentos antes de você ser capaz de atravessar.

Os carros hoje são bem diferentes dos carros que vi nos filmes, mas são igualmente barulhentos e desagradáveis. Odeio sua pressa. Odeio o rosto tenso e carregado dos motoristas. E odeio os jatos quentes de vapor que soltam em mim, enquanto o filho-sem-mãe do sinal não fecha.

Vermelho para veículos. Finalmente.

Como posso amar o vermelho do semáforo e odiar o vermelho do céu?
Quero o céu azul de nossos ancestrais! Quero as estrelas que eles podiam ver a olho nu! Quero andar nas ruas sem respirador! Quero me deitar numa praia de areia branca, sob um céu muito azul e sentir o calor do Sol na pele! Já há três gerações a Humanidade é prioritariamente noturna, já que a bruma vermelha não só barra a entrada de calor na Terra, como deixa as radiações nocivas passarem mais livremente.

Há quem diga que o manto amaldiçoado da atmosfera não é o único motivo para nossa progressiva mudança de hábito. Falam que uma mestiçagem maciça que vem ocorrendo no último século entre a raça humana ordinária e uma outra, minoritária e supersensível ao Sol, acelerou esse processo. Não sei que raça pode ser essa, mas não ouso dizer “absurdo”. Minha vida faz com que eu pouco me dê ao luxo de usar essa palavra.

...

Ah! Finalmente um ambiente aquecido e umidificado! Posso retirar os óculos protetores, o respirador, o chapéu e o sobretudo. Antes de pegar o elevador para o escritório, é melhor eu me ajeitar, no banheiro. Acho que vou cantar de cabelo verde-brilhante hoje. Espero ter trazido o pente certo.

Está cada vez mais difícil fazer a maquiagem esconder as olheiras, e mais difícil ainda manter nos lábios aquele sorriso jovial, sugerindo levemente certas promessas, que faz os adolescentes preferirem um show ao vivo a uma diversão caseira. Não faz tanto tempo que abandonei essa fase, mas me sinto tão mais velha que eles!

Tudo pronto. Vou desligar antes de subir. Não preciso daquela turba de gozadores me enchendo porque estou gravando um diário.

Essa criatura reclamona sai de cena e dá lugar à famosa e desejável Ley-Ley. Vidinha miserável!”



Ashley desligou o gravador e descolou do queixo o adesivo com o minúsculo microfone, guardando-o cuidadosamente em seu suporte. Enfiou tudo de volta na bolsa e entrou no elevador. Era hora de ganhar a noite... Não que cantar profissionalmente fosse rentável, mas ela precisava de um trabalho que mascarasse sua verdadeira fonte de renda. Esse servia.

Vigésimo terceiro. Vigésimo quarto. Vigésimo quinto.

A moça respirou bem fundo para aproveitar seu último momento de paz e individualidade da noite. Pousou a mão na maçaneta do malfadado 2513.

“Coragem, Ashley. É preciso coragem!”

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# Zóiem ela, feita no TekTek.org:




Na cabeça, temos o Volt, que vai aparecer qualquer hora dessas.









Esse é mais ou menos o traje que o povo usa para sair na rua. O único detalhe errado é que o cabelo fica enrolado sob o chapéu.