sábado, setembro 29, 2007

Avatares - Um monte deles!

# É, eu viciei em fazer avatares no Yahoo!. Fiz para vários personagens, não que eles sejam os mais importantes, mas foram os que consegui até agora.

# É bom que aproveito pra mostrar o avatar e apresentar o dono! \o/



# Eduardo - Esse nerd rabugento ficou bem parecido. Pena que não tinha a opção "sardas". Adoro esse garoto. Basta que eu diga que as três principais atividades dele são: fazer trabalho social, defender seu ponto de vista de maneira quase agressiva e ficar nos bastidores de determinados acontecimentos através de sua rede on-line de contatos. \o/ Não o fiz com 300 de QI à toa! >:)

# Strix - dispensa apresentações. O avatar ficou razoável. Mais uma vez, cadê as "sardas"?!

# Derek - Não está dos melhores, mas a Strix não ficaria sem seu irmãozinho querido, né? Nosso aspirante a engenheiro também já foi rapidamente apresentado por aqui.

# Diego - Tá. Não ficou tããão parecido. A gravata do uniforme do Conservatório é cinza e, apesar de ele saber tocar violino, não é seu instrumento favorito. Mais detalhes sobre ele, no blog d'O Conservatório, ali do lado, nos links.
# Cristina - Ficou bem mais parecido com ela, só o cabelo da Cris que é ondulado. Você encontra sobre ela no blog d'O Conservatório também.

# Helena - Foi a que ficou mais parecida. É a filha de Auguste Lavert (falo sobre M. Lavert no blog d'O Conservatório), um dos meus queridinhos. Ela é uma personagem feminina que acho muito interessante. Tem tudo, menos o que realmente quer... Como disse alguém (me esqueci quem): "Todo mundo quer ser como Helena. Helena só quer ser como todo mundo." Ela tem um irmão, o Augusto, mas o avatar dele ficou uma porqueira.

# Alexandre Van Allen jovem - Pela terceira vez: CADÊ AS SARDAS?!!! De qualquer forma... Alexandre é o pai da Strix. Nasceu em 1522 e é um personagem que criei, certa vez para detonar... digo... revisitar Romeu e Julieta. Ele mudou um pouco desde a criação até hoje, mas continua sendo usado para satirizar histórias de vampiros e para deixar bem claro o que eu acho do determinismo, seja genético ou social. Sobre esse último ponto, basta dizer que o Alê é a criatura mais doce e pacífica que vocês podem imaginar... Mesmo sendo filho de um assassino cruel e de uma mulher fria que odiava o marido e também tinha lá sua cota de assassinatos. E mesmo o garoto tendo crescido cercado de chupadores de sangue calejados e até meio sádicos.

# Rosa Van Allen jovem - O pai dela matou o pai de Alexandre. O que não impediu o rapaz de se apaixonar perdidamente por ela. Ela é muito firme, é quem dá forças para o marido e a verdadeira administradora de Bela Noite. Como diz um cara sem muita finura, Rosa passou fácil pelo "teste dos 400", isso é, mesmo depois de fazer 400 anos, continua sendo considerada bonita. Isso não é pra qualquer uma: beldades de séculos passados costumam ser muito semelhantes a mulheres consideradas barangas no nosso século.


# Vou parando por aqui. Espero que tenham gostado dos pequerruchos. ^^ Logo, logo, volto com as histórias, sem crise, povo! \o/

quarta-feira, setembro 12, 2007

Homenagem striquiana a "O Sexto Sentido"

# Meu pai contou essa piada, mas não sei se é dele ou se ele ouviu por aí. Independentemente do que seja, resolvi que ele dava uma rap legal... \o/
# Com vocês...



Strix e Serena em: O Sexto Sentido


Serena estava em uma cama de hospital. Enrolada em cobertores, tremia e tinha o rosto perturbado. Strix estava sentada ao lado dela e, calma mas firmemente, pedia para a amiga contar o que havia de errado.

Depois de muita insistência, Serena sussurrou, tensa:

_Eu vejo gente morta...

Strix levantou uma sobrancelha e perguntou, séria:

_Com que freqüência?

_Todo o tempo! _Serena parecia prestes a chorar.

Houve um silêncio entre as duas. Strix olhou a ponta do tênis por alguns instantes, antes de responder em tom trivial:

_Mas se isso te incomoda tanto, por que você não pede demissão do trabalho no necrotério?

Achei a Triforce!!!!!

# Se você é fã de Legends of Zelda, especialmente de Ocarina of Time - OoT -(que, diga-se de passagem, nunca joguei), deve saber que o sonho de consumo dos jogadores de OoT é encontrar a Triforce (ela realiza qualquer desejo), mesmo a Nintendo dizendo que NÃO DÁ PRA ACHAR A DANADA. Pois bem, eu a encontrei!!!! E no meu caderno de Físico-Química II! Saquem só:

# Tá, eu admito. Andei fazendo provas demais por esses dias. -__-"

sábado, setembro 01, 2007

Sexo na adolescência - Cara, eu escrevi sobre isso!

# Apesar desse tema estar totalmente fora da minha esfera de criação, eu realmente escrevi um texto sobre "sexo na adolescência" para uma Atividade Quinzenal do fórum do RPG-X. Essa foi, inclusive, minha primeira vitória! Ironias do destino... O_O
# Dêem uma lida e me digam se me saí bem ou não.

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Prova de amor
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# _Por que estou aqui? Não é uma história de que me orgulho muito... Ligue o rádio, por favor.
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# Começou de súbito...
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# _Desligue! Odeio essa música! Ah, obrigado. Deixe-me começar.
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# Aos dezesseis anos, eu tinha tudo o que queria. Era bonito, fazia sucesso com as meninas, não perdia uma balada, dava pra passar de ano e até namorada eu tinha. Era uma daquelas meninas “patinho feio”, com aparelho e fundos de garrafa. Hollywood adora fazer essas meninas se tornarem lindas mulheres, mas eu não botava muita fé na Valéria... Mas fiel ela era. E inteligente, também. Ao contrário das outras, Valéria era pra casar.
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# Espere. Estou me adiantando. Como eu dizia, meu ideal de felicidade há vinte anos eram festas constantes e sexo com garotas bonitas. E nisso eu era bom. Valerinha não ficava sabendo, não saía de casa e não tinha amigos baladeiros que pudessem me denunciar.
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# Foi quando tive aquela idéia.
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# Eu já disse que era bom. Modéstia à parte, já tinha feito muitas garotas felizes. Do nada, porém, cansei-me dessas “experientes” e tive vontade de desvirginar uma garota. Nada de especial. Queria saber como era.
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# A princípio, tive dificuldades de encontrar uma garota virgem que quisesse... contribuir com minha meta. Ou melhor, até achei uma menina doida de vontade de me “conhecer melhor”. Só que ela tinha 12 anos. Podem me chamar de canalha, eu agüento calado e até faço charme. Mas pedófilo, isso nunca.
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# Só então percebi minha burrice. Para quê procurar? E a Valéria? Lembrava-me de ela ter dito que era virgem quando começamos a namorar. Metade do meu problema estava resolvida.
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# A outra metade era convencer Valerinha. Céus, que menina insegura! Bastava pronunciar a palavra “sexo” e ela se retraía toda. Tive que ir bem aos pouquinhos. Sabe como é, jogar baboseiras do tipo: “Vamos dar um passo à frente na nossa relação?” ou: “Estou tentando provar que te amo. E você, me ama?”.
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# Ela resistiu. Muito. Mais do que insegura, parecia positivamente com medo. Eu é que não estava nem aí, achava frescura. Com palavras doces e argumentos capciosos, eu iria até o fim para conseguir o que queria. Embora nem soubesse mais por que queria.
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# Prosseguimos nesse joguinho por alguns meses. Até o dia em que ela, muito séria, perguntou:
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# _Amor... Você me ama de verdade?
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# _Que pergunta! Claro que te amo!
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# Se tem uma coisa que aprendi cedo é que, se você quer alguma coisa de uma mulher, deve falar exaustivamente que a ama.
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# _Mas de verdade mesmo?
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# _De verdade mesmo.
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# _Você deve estar me achando uma boba... Mas eu preciso saber. Seja sincero. Você me ama muito mesmo, a ponto de querer estar comigo daqui a muitos anos? A ponto de aproveitarmos juntos as alegrias e apoiarmos um ao outro nas tristezas?
Você me ama a ponto de ser capaz de me perdoar?
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# Fiquei sem jeito.
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# _Isso está parecendo um casamento, Valerinha _tentei brincar.
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# _Sim ou não? _ela perguntou, sem se deixar levar por meu bom humor.
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# Percebi que era a minha chance. Todo esse papo de amor era um sinal de que ela estava prestes a ceder. Olhei bem para o fundo dos olhos dela e disse um sim tão firme que eu quase acreditei nele.
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# Os olhos da Valéria marejaram e ela me abraçou. Não me enganei. Naquela mesma noite ela se entregaria a mim.
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# Acho que é melhor cobrir as horas seguintes com decente véu. Mesmo por que, não houve nada digno de nota. Não sei quem foi que disse que a primeira vez é a especial, mas essa pessoa devia ser virgem contra a vontade. A primeira vez é uma porcaria, a garota não sabe nada. A maior preocupação da Valéria, por exemplo, foi a camisinha. Quase desistiu por conta do meu esquecimento desse detalhe. Pra você ver como ela não entendia nada ainda...
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# Na manhã seguinte, acordei satisfeito comigo mesmo. Senti que alguém me observava e descobri a Valerinha olhando fixamente pra mim.
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# _O que foi, meu bem?
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# Foi a conta. Ela começou a chorar desesperadamente, tremendo toda.
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# _Valéria?! Pelo amor de Deus, o que foi?
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# Entre soluços e lágrimas, pude ouvir as palavras que saíam aos arrancos:
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# _Será... que você me perdoa?... Você disse... Disse que me ama, não é?... Se seu amor for verdadeiro... Ele vai te proteger, não vai...?
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# _Calma, amor! Do que você está falando? Me proteger do quê?
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# Levou muito tempo para ela se acalmar. Foi quando me disse, cobrindo o rosto com as mãos:
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# _É que... quando estava grávida... minha mãe... ela... me transmitiu AIDS. Mas uma vez só não vai fazer mal, vai? Será que você me ama o suficiente para me perdoar?
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# _Preciso dizer mais alguma coisa, enfermeira? Não faz mal que você saiba, essa tuberculose oportunista logo vai me matar. Ajeite meu travesseiro, sim? Obrigado.